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Não lhe vou passar a faca
Com prazer, isto faria
A uns certos filhos de vaca.
Mané:
Cláudio
eu não tenho o contacto do Filipe, por isso, peço a você que pergunte a ele se é dele um violão que desde aquela noite, está no Tejo. É que quando soube da desfeita que o Sérgio fez, fechei a casa às pressas e alguém deixou a viola. Já perguntei a uma porção de gente. Só falta o Pedro Godinho e o Filipe.
Grato. Desculpe a maçada.
Re:Violão esquecido
Boas Mané,
Julgo que a viola não é dele, de qualquer das formas vou reencaminhar o e-mail para que ele te possa responder com mais certeza.
Disponha sempre. Um Abraço.
Re: Re:
Valeu.
problema é que a viola é boa pacas. se fosse noutro sítio já teria aparecido um monte de dono. Já pensou se quem perdeu teve um ataque de amnésia?! O Tejo vai estar bem servido.
Mané:
Amigo Pedro
alguém esqueceu um violão no tejo bar. Já procurei pacas e não apareceu o dono. E é tão bom que, se fosse noutro sítio já teria aparecido um monte de dono.
Re: Violão esquecido
Se se cala o violão, cala-se a vida
porque a vida, a vida é busca de harmonia,
consolo com som, com cordas e concordância
com amor, à meia-noite, até a noite virar dia
e o sono virar substância, e os fantasmas fantasia
que na fina companhia da morfina-melodia
pululam na nossa mente, ululam um canto demente
de máscara, de mescla, de mística, de morte
ou de musa, de tão infernal beleza,
tão triste filosofia...
ou alegre esquizofrenia...
Se se ausenta um violeiro, não se cala um violão...
...nem o som bendito de sua imortal canção ao infinito...
Mané:
Por essa resposta do Pedro Godinho, o violão é de todos.
Cláudio:
Caríssimo Mané,
Lembrei-me do seguinte: na sexta passada, antes do brilharete do nosso amigo Sérgio estava por lá um fadista que às tantas se sentiu indisposto, com dores numa perna e até foste tu quem o ajudou a sair. Talvez a viola seja dele, de qualquer das formas julgo que já tinha tido tempo de sentir falta dela. Se não tem dono é do Tejo, é do povo, é de todos.
Abraço
Mané:
Pelo lindo poema-resposta o violão é de todos. Ói ele aqui fazendo bonito.
http://www.youtube.com/user/tejobaralfama#p/u/3/l587qc_db1M
O violão é PARA todos poderem tocar e disfrutar
no bar que é PARA a música se fazer e se escutar
quanto a propriedade, não sei se é próprio da idade
mas o que veio do esforço meu quero continuar a meu chamar...
que entre comunismo e bem comum
vai a diferença entre um por todos e todos por um...
e que o violão siga fazendo bonito,
quando o dono precisar ele dá um grito.
Mané:
Esse experto poema do Pedro Godinho é a resposta: É dele ou seja, é do povo.
Agora ilustrado.
Foto: Vitor Martinho
Oi Mané!
Rapaz, eu não gostei de ver publicado por você algo
(dois algos) escritos por mim que em primeiro lugar não são nem pretenderam ser poemas, e em segundo lugar são respostas a mensagens suas que não aparecem, portanto estão descontextualizadas...
Pensei queixar-me à Alta Autoridade para a Comunic
ação Social, só que esta é muito alta e eu sou baixinho. Então pensei na Baixa Autoridade, mas poderia rolar baixaria. Por fim acho que achei a solução: uma de duas: ou bota o contexto ou tira o texto. Há uma outra, que é deixar tudo como tá, mas aí arrisco-me a problemas de interpretação e arrumar uma zanga com amigos comunistas (SIM!, ainda tenho...) ou pior, ser agraciado por extremosos elementos de extrema direita com elogios por alguma frase politicamente a
proveitável.
Em qualquer dos casos tanto a música como o violão
como o bar como o sujeito em questão podem ser acusados de anti-comunismo primário, o que não é verdade; meu anti-comunismo é perfeitamente secundário, e secundado por uma experiência de vida terceirizada... o próprio violão é o segundo, já que o primeiro emprestei a um cidadão e para conseguir reaver ou haver este, tive que levantar meu pé à altura da cabeça do dito cidadão (bom, é verdade que ele estava sentado) em pleno chiado no fim da tarde. Portanto se querem que o violão seja de todos vão ter de se organizar e ir TODOS ao chiado levantar o pé na cabeça do cidadão. Também aceito se for lá no tejo às quatro da manhã com o
cidadão tocando nesse violão e todo mundo botando o pé na c
abeça dele, e aí filmar e botar no blog. Afinal é graças a isso que o violão tá aí. O resto é música.
E se publicar esta, não faça festa, porque entra em
fria,
e desta vez, cuidado com o cidadão...dá asia...
...tou avisando...ele tem uma turma legal...
um abraço cidadónico...
Já tá! Diria o cidadão
Caro Pedro
Já tirei os versitos-amigos
e proponho ajeitarmos essa conversa que vai em anexo para publicarmos.
Diz qualquer coisa.
Re:Já tá! Diria o cidadão
Por mim, desde que vá a versão integral, tá valendo. Só não sei o que o cidadão pode achar. Mas o que está lá é rigorosamente verdade. Se o violão não se incomodar de sair na fotografia... Agora, NA VERDADE, o violão que eu esqueci foi o outro...afinal havia outro... o que já estava no tejo e eu ia trazer pra trocar cordas, por isso levei aquele...os dois são de minha propriedade e até hoje ainda não apareceu ninguém (tirando o cidadão) exigindo estatização...e o tejo não tem proclamado direito de saque...que sigam fazendo bonito, como as canções do Tozé Brito...e eu vou trocando cordas, que disso sim! é que o tejo precisa com urgência e com frequência...