sexta-feira, outubro 20, 2006

APRENDER DE NOVO

Mamã
Venha
Trazer
Meu
Jantar
Sopa
Uva
Nozes e...
...já não há mais Pão!

sábado, setembro 30, 2006

SUKIAKI É O...

SUKIAKI É O…


Versão Tejo bar da música “Ue o Muite Arukou”, de Rokusuke Ei/Hachidai Nakamura que fez grande sucesso mundial na década de 60 e ficou internacionalmente conhecida pelo título dado pelo mercado estadunidense que na dificuldade(?) de falar o nome original, chamou-a de Sukiaki, que é um nome de comida e nada tem a ver com o original.


Você vai caminhando
Sempre a olhar o céu
P’ra não deixar
Rastro do choro
Pelo chão onde pisou
Isso é ilusão
Abre o coração
Olha p’ra frente. Já passou

Se ela não o quer
Esquece essa ingrata
Siga o seu caminho
Vá comer pastéis de nata

Você vai caminhando
Sempre a olhar o céu
P’ra não mostrar
Que nessa história
Você ficou tão “down”
Deixa de bobagen
Faça uma viagem
Ou vá comer um bacalhau

Se ela não o quer
Deixe lá, cague nisso
Siga o seu caminho
Vá comer pão com chouriço

Se ela não o quer
E você sentiu o baque
Siga o seu caminho
Vá comer um Sukiaki

Se ela não o quer
E você ficou na mão
Encha a sua pança
Vá-se embora p’ro Japão

Ue o Muite
Arukou
Namida ga
Koborenai yoni
Omoidasu
Haru no hi
Hitoribotchi no Yoru

sexta-feira, setembro 01, 2006

DONA PETA DESAPARECIDA


Aqui Dona Peta vista pelo paciente pincel de Luis Morgadinho. Aguardemos pois, em breve o Mané vai contar sobre o desaparecimento da pintora.

segunda-feira, agosto 28, 2006

T'ES JOBARD


T'es jobard de venir au Tejo bar!

Só mesmo num sítio de malucos para se ter tamanha euforia apenas com água, apesar das pedras.

Na foto, Olívia e Sérgio em estado de graça.

AZINHAGA DOS BESOUROS


A Azinhaga dos Besouros (Pontinha, Amadora) está por estes dias a ser demolida casa a casa, por determinação da Câmara da Amadora. É um bairro que já alojou cerca de mil famílias, que foram em grande parte realojadas num outro bairro, não muito longe dali. Mas cerca de 50 famílias, consideradas excluídas do plano de realojamento, não tiveram qualquer ajuda. A quase totalidade dessas famílias é oriunda de Cabo Verde, Guiné ou outros países africanos, com muitos dos habitantes já nascidos em Portugal, e alguns a residir há mais de trinta anos no bairro. Em decorrência de um processo de listagem e levantamento das situações familiares e económicas deficiente, ou da desresponsabilização do Estado Português em certos casos, foram ignorados pela Câmara da Amadora, que demoliu a maior parte das casas e deixou acumular destroços, entulho, lixo e esgotos rebentados durante meses enquanto uma providência cautelar era examinada por um tribunal. Este decidiu a favor da Câmara que, curiosamente, já depois de o Governo ter manifestado preocupação e declarado a intenção de actuar em favor dessas e outras pessoas na mesma situação, apressou-se a mandar destruir o que resta do bairro. Sendo que este continua a ter gente que não tem recursos financeiros para ir para outro lugar. Sendo que se trata em muitos casos de famílias numerosas, ou a precisar de assistência médica constante. Sendo que não dispõem de familiares ou amigos em condições de os abrigar ou apoiar. Sendo que estão tomados pelo descrédito nas autoridades, o desalento, a frustração, o cansaço e em certa medida, e cada vez mais, a revolta. Uma revolta compreensível, uma vez que ninguém ali espera favores especiais ou esmolas, mas sim justiça social e igualdade perante um Estado para o qual contribuíram e contribuem, e o qual pouco ou nada retribuiu.
Esta revolta já se estende a quem conhece esta triste realidade, E quem desejar conhecer também o cenário de toda esta história, tem pouco tempo para o fazer, mas tem a possibilidade de ver e sentir um ambiente que mais parece situado no Médio Oriente, e uma atitude da autarquia que lembra um Portugal de outros tempos. Tempos em que os portugueses temiam, calavam por medo e emigravam às centenas de milhar, e em que não consta que tenham sido tratados por algum outro Estado desta maneira.
Contra as sementes de revolta pode haver sementes de esperança. Aqui fica o convite para ir conhecer esta realidade do Portugal de 2006. Para observar o cenário deste filme absurdo e real. Para imaginar o que poderá passar-se na cabeça de dezenas de crianças que vêem sem compreender, e a quem um dia alguém terá de explicar que País é este, que é também o seu.
Venha à Azinhaga dos Besouros. Vai ver que não esquecerá.

VENHA À AZINHAGA DOS BESOUROS !

Venha conhecer o maior espectáculo da actualidade nacional! o HIPER-REALISMO TRIDIMENSIONAL DA SENSIBILIDADE AUTÁRQUICA! a ACÇÃO DOS JUSTICEIROS DO ASFALTO, A ENERGIA DEMOLIDORA E O PODER fragmentador de quem quer, pode e manda!

É caso para cantar junto com Vinicius de Moraes
Era uma casa/Foi derrubada
Não tem mais tecto/Não tem mais nada
Ninguém mais pode/Entrar nela não
Porque na casa/Não tem mais chão
Ninguém mais pode /Dormir na rede
Porque na casa/Não tem parede
Ninguém mais pode /Fazer pipi
Já nem penico/Tem mais ali
Foi derrubada/Com um estouro
Na Azinhaga/Dos Besouros

terça-feira, junho 27, 2006

Ricciolina de amore


A Alice foi agora embora, mas volta... e nessa altura já não será sozinha!
Ciao bella... tutti buono per te.

quinta-feira, abril 27, 2006

O ano em que o Brasil ganhou o Europeu

Ao Embaixador da Língua João Augusto de Médicis

Corre o ano da graça de 2116.

A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, ainda não alcançou a estrutura económica da Commonwelth mas, em compensação, tem grande desenvoltura cultural.

Nesse gracioso ano, Timor Lorosae viu a sua Selecção Nacional de Futebol classificada para a Copa Asiática. A equipa, que tão bem se comportara na fase de apuramento, ficou desfalcada. Sentindo que não teria hipóteses contra os poderosos Japão e Coreia, já unificada e contra a coqueluche asiática, o Camboja, revelação do torneio, Timor pediu que Portugal vestisse a camisola da sua selecção, aproveitando-se das regalias conseguidas pela C.P.L.P.

Portugal ponderou e viu a possibilidade de tirar uns dividendos económicos principalmente na importaçãodo café da região, tão ao gosto dos portugueses e que ainda estava nas mãos do americano. O problema é que Portugal estava apurado para a fase final do Europeu, com boa cotação. O povo assustou-se com a possibilidade de ser representado pela Selecção B que não inspirava confiança, mas viu com bons olhos a substituição poder ser feita pela Selecção Canarinha do Brasil, que aceitou de chofre o convite. Nem pestanejou, pois seria a oportunidade de disputar o campeonato tido como de maior grau de dificuldade. Maior até que o da Copa do Mundo.

O Brasil estava com a mesma deficiência de Portugal para formar uma boa equipa B para representá-lo na Copa América. Solicitou a Angola que estava com uma esquadra de fazer inveja classificada em primeiro lugar do grupo, invicta, para o Torneio das Nações Africanas. Angola não aceitou vestir a camisa brasileira pois era uma grande oportunidade que tinha de sagrar-se campeã africana. E não deu outra...

Estava difícil arranjar um substituto para o Brasil pois, outra selecção que tinha um bom plantel era a de Moçambique que, já há muito estava mais para o lado da Commonwelth. Os outros países de língua oficial portuguesa não tinham boas selecções, na altura.

A solução foi encontrada pela Guiné. Treinar-se um combinado com os melhores jogadores de países cujas selecções não estivessem envolvidas nas competições. A própria Guiné formou o meio-campo. Os atacantes e o guarda-redes eram de Cabo Verde e de São Tomé e Príncipe. A zaga completa, inclusive, os reservas, era da Galícia que mesmo sendo considerada uma defesa de grande categoria, só disputava os regionais na equipa que pertencia. O guarda-redes suplente era um luso-americano de Nova Jersei. E assim foi constituída a selecção que venceu a CopaAmérica representando o Brasil, que por sua vez...

Ena!... que uma coisa dessas é tão boa que eu quero viver para ver portanto, vou começar de novo a história:

Corre o ano da graça de 2024...

Ano gracioso em que o mundo falou português.

(Mané do café)

Lisboa, Março de 2004

terça-feira, abril 11, 2006

Jam

O Múcio arrajou esta... tejo online

segunda-feira, março 13, 2006

Uma guitarra repousa no Tejo


De quem é essa guitarra
Que ninguém me diz a idade
Dela mais nada sei
Que seu nome é saudade

sábado, março 11, 2006

O TOQUE DO CAFE

O Joa comunica através do seu Toque que está na hora do cafézinho... Mas, por ora, o melhor sítio para uma boa bica não é o Tejo bar pois, apesar do primeiro café do dia ser à borla, é melhor tomar na lanchonete A Típica de Alfama, do senhor Manuel, bem ao lado e deixar o cafezinho do Tejo bar para a madrugada quando já mais nehum sítio está em funcionamento e aí não há outra hipótese e, se não for o primeiro, paga-se caro. Isso tudo porque o Tejo bar ainda não tem uma boa cafeteira. Mas o Mané que é do Café, diz que está providenciando e que arranjará uma boa máquina nem que tenha que fazer uma coleta entre os amantes da bebida. Infelizmente a máquina oferecida pelo Pedro Godinho não cabe no balcão e vamos ter que esperar para atender ao anúncio do toque do Joa.

quinta-feira, março 09, 2006

Breaking news: Tejobar.com brainstorming !!!

Carissimos,
uma certa noite após mais uma magnifica sessão do tejo bar, parti para o registo do tejobar.com.
Porquê? ai está uma boa pergunta?

na hora não tinha resposta, só impulso. vontade.

Uma vontade de fazer perdurar o único que se vive no tejo bar. O sentido de comunidade que se sente mal se entra (alla AGOSTINHO DA SILVA) , logo na primeira vez, o estar em casa, o sentido de familia (familia??? não, coisa melhor).

Depois, mais sério um pouco, a vontade de fazer perdurar o sentimento daqueles que vêm, que voltam para onde vieram, mas que sentem sempre "saudade". Saudade, portuguesa, que alguns não conheciam a palavra, mas sairam daqui a cantá-la.

No concreto isto quer dizer o quê?

Que queremos fazer a comunidade do tejo online. Para todos, os que estão os que voltarão, e os que ainda não cá estiveram.

Dêem a vossa opinião, sugestão: o que gostariam de ver no tejobar.com.


Comuniquem .

Enjoy,

Miguel e Mané

sexta-feira, fevereiro 24, 2006

Suplicando café


B
C A F E
G


Música de Mané e Pedro Borges própria para toque de campainha.

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Quem nao sabe, inventa


Quem sabe, desenvolve; quem não sabe... foi o que aconteceu com o Pedro que, de música, só sabe tocar A Rita mas que numa discussão com o Mané, acabou por inventar um artifício didáctico para os músicos principiantes, a exemplo de discussões anteriores das quais surgiram as peças minimalistas.

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Pluralismo v1.0

Esta mensagem é a primeira blogo-prova do pluralismo deste espaço.
De acordo com o disposto no dec. lei 23 de 11/02/MMXCIX seremos vários a contribuir para o que aqui se passa, aliás, à imagem do próprio do bar.

Parla piano! solta a música...

domingo, fevereiro 12, 2006

Antes do Tejo bar

Essa coisa do Tejo só começar a ficar animado lá para a madrugada e não combinar com aquelas que gostam de ir mais cedo para a rua. A essas pessoas propomos que antes de virrem ao Tejo bar, passem pela Barraca, pelo Cefalópode, pelo Onda Jazz, pela Baiuca, pelo Tradicional ou vá jantar no Bem me quer Mal me quer.

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

O vencedor

Afinal o Pedro Borges ganhou o Pão de Queijo da Mira. Ele adivinhou o segredo antes mesmo de provar do petisco. E depois de provar, foi na mosca. Ilha com queijo misterioso, só podia ser São Jorge. Mas a resposta mais genial, foi a do Vitó, uma espécie de dica culinária que bem merece um prémio or concours.

sábado, fevereiro 04, 2006

GANHE UM PAO DE QUEIJO

O pão de queijo da Mira fez o maior sucesso. A primeira fornada durou 30 segundos. Ganhou do bolo da mesma, que teve uma duração de 45 segundos. A segunda rodada dos paezinhos não conta, pois todos já estavam à espera e nem arrefeceu.
Mas qual o segredo? O primeiro a descobrir a diferença dos da Mira para os demais, ganha um. Adiantamos que o mistério é um tesouro e como todos os bons tesouros, está numa ilha misteriosa. Qual é o segredo, para além do carinho com que a Mira prepara as coisas do Tejo bar?

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

Di tutti i corazzioni




DI TUTTI

Guarda que beleza
Alice e o seu acordeão
Afasta a tristeza
Faz bem ao coração

Quando ela toca
Fico todo arrepiado
Fico zonzo, abestalhado
Balançando no salão
Respira o fole
Quem não bole
Só se morto
Seja morna, seja coco
Tarantela ou baião

Fon fonrin fon fin
Coração
Fon fonrin fin fon

segunda-feira, janeiro 30, 2006

Não se acanhe


É raro, mas, às vezes alguma pessoa sente-se acanhada para tocar um instrumento no Tejo bar, com medo de não fazer bonito. Não se acanhem pois, onde tocou o Armandinho, niguém mais é bom tocador.
Na foto vemos o Armandinho a dar uma canja juntamente com Mucio Sa e Maiara e Pedro que não aparecem na foto mas estavam lá em noite de graça para o Tejo bar.

VIOLA EMBRIAGADA


No Tejo bar tem sempre um instrumento à mão de semear. Mas a casa não paga para ter música ao vivo (Paga para as gravadas e quase não usa), então disse um funcionário da SPA, "Se o tocador estiver bêbado, não há crise." Sendo assim, se alguém estiver a tocar, mesmo sendo abstémio, ao entrar um fiscal, finja.
O interessante é que com bêbados ou fingidos, o Tejo tem proporcionado noites musicais para nem Tinhorão botar defeito.
Na foto, vemos o Tinhorão em palestra no Tejo bar tendo ao seu lado o Duda Guennes que com certeza defenderia a casa caso ao crítico desagradasse alguma coisinha.

domingo, janeiro 29, 2006

Vila Morena

Quem não viu tem mais uma oportunidade de ver o filme Vila Morena, de Alice Rohrwacher e Alexandra Loureiro, no Forum Lisboa, às 14 horas. Já foi apresentado no Tejo bar e na Videoteca Municipal de Lisboa e a próxima será no Tejo bar quando a Alice vier matar as saudades.

sábado, janeiro 28, 2006

Xeque


- Foi o Sérgio!
Ouve-se quando se parte alguma coisa no Tejo bar. Com os óculos "fundo de copo três", só pode ser ele e se se disser que foi outra pessoa, ele fica enciumado. Pois para mostrar que no Tejo bar acontece de tudo, não é que o Vitó, o mais provável vencedor do torneio de xadrez da casa, teve sua única derrota até ao momento justo para o Sérgio. O Vitó confiou que o Sérgio não estivesse a ver a jogada... e o Sérgio "partiu a louça toda!"